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ASSASSINATO DE EDUARDO CAMPOS: Responsável é descoberto. Veja:

Delegado licenciado da Polícia Federal, nacionalmente conhecido pela prisão do banqueiro Daniel Dantas e deputado federal pelo PCdoB desde 2010, Protógenes Queiroz divide seu tempo entre a campanha de reeleição à Câmara dos Deputados e uma outra missão: investigar a morte do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, que morreu em um acidente aéreo em Santos, no dia 13 de agosto, quando era o candidato do PSB à Presidência da República.
“Assassinaram Eduardo Campos?!? Me aguardem...”, diz uma frase estampada, desde segunda-feira (15), no perfil do deputado no Facebook. Desde o dia do acidente, o delegado investiga, por conta própria, algumas pistas “estranhas” que afirma ter encontrado no local da tragédia. Para Protógenes, não foi um “acidente normal”.
— A partir dos vestígios que encontrei, é um ponto de partida para poder iniciar uma investigação com viés de atentado, e não com viés de acidente natural.
O deputado e delegado licenciado esteve no local do acidente cerca de oito horas após a tragédia, no início da noite de 13 de agosto. Ele já estava em Santos naquele dia, onde iria inclusive se encontrar com Campos, “por respeito” e “pela forma carinhosa com que ele me tratava”, embora não estivessem “no mesmo campo político”.
Protógenes levanta dúvidas sobre o trabalho do Cenipa (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos), órgão da Aeronáutica responsável pelas investigações, entre “fatos e fotos” que promete apresentar, mas somente após as eleições.
— O serviço de busca com relação ao que aconteceu com a aeronave ficou a cargo do Cenipa, que já tinha feito um primeiro trabalho, que seria recorrer à caixa-preta, uma turbina, segundo me falaram, mas deixou para trás um rastro ali de várias peças e fuselagem que estavam no local. Estava escuro, chegou iluminação de uma empresa terceirizada, não sei quem era, não sabiam informar, mas era terceirizada.
O deputado afirma que, ao investigar o local, “eu vi detalhes que me chamaram atenção e que eu não gostei”, principalmente com relação aos destroços da aeronave.
“Onde é que está o trem de pouso?”, pergunta o deputado, citando uma peça da aeronave que ele encontrou e fotografou no local da tragédia. O delegado confrontou as imagens que realizou com as imagens que a Aeronáutica fez no local.


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